quinta-feira, 27 de julho de 2006

Burguesia

Burguesia (1989) - George Israel, Ezequiel Neves e Cazuza - Interpretação: Cazuza

LP Burguesia / Título da música: Burguesia / Cazuza (Compositor) / Ezequiel Neves (Compositor) / George Israel (Compositor) / Cazuza (Intérprete) / Gravadora: Polygram / Ano: 1989 / Nº Álbum: 838 447-1 / Disco 1 / Lado A / Faixa 1.


Tom: E

Intro.: C#m E C#m  B 

        E
A burguesia fede
        A
A burguesia quer ficar rica
              C            B
E enquanto houver burguesia
                  A
Não vai haver poesia
C#m
A burguesia não tem charme e nem é discreta
G
Com suas perucas de cabelos de boneca
A                      G
A burguesia quer ser sócio do Country
A
Quer ir a New Yorker fazer
G
compras, yeah
C#m
Pobre de mim que vim do seio da burguesia
G
Sou rico mas não sou mesquinho
A                 G
Eu também cheiro mal
A                 G
Eu também cheiro mal
C#m
A burguesia tá acabando com a Barra
G
Afundam um barco cheio de crianças
A               G
E dormem tranquilos
A               G
E dormem tranquilos
C#m
Os guardanapos estão  sempre limpos
G
As empregadas uniformizadas
A                G
São caboclos querendo ser  ingleses
B
A burguesia fede, yeah
E         A
A burguesia quer ficar rica
            C
Enquanto houver burguesia
B                  A
Não vai haver poesia
C#m
A burguesia não repara na dor
G
Da vendedora de chicletes
A                     G
A burguesia só olha pra si
A                     G
A burguesia só olha pra si
A            G
A burguesia é a direita
     B
É a guerra.
          E
A burguesia fede
        A
A burguesia quer ficar rica
           C
Enquanto houver burguesia
B                 A
Não vai haver poesia, não
E
As pessoas vão ver 

Que estão sendo roubadas
F#m
Vai haver uma revolução
          A          E
Ao contrário da de 64 

O Brasil é medroso
F#m
Vamos pegar o dinheiro
                  A
roubado da burguesia
E         F#m              A
Vamos pra rua, vamos pra rua
E           A
Vamos pra rua, vamos pra rua
     C  B         A
Pra rua,  pra  rua
C#m
Vamos acabar com a burguesia
           G
Vamos dinamitar a burguesia
A
Vamos por a burguesia
        G
na cadeia
A
Numa fazenda de trabalhos
     G
forçados
A
Eu sou burguês, mas eu
       G
sou artista
A                   G
Estou do lado do povo,
    B
do povo
                   E
A burguesia fede, fede, fede, 

fede
       A
A burguesia quer ficar rica
             C
E enquanto houver burguesia
B                A
Não vai haver poesia
C#m
Porcos num chiqueiro 

São mais dignos que um
    G
burguês 

Mas também existe o bom 

burguês
     A
Que vive do seu trabalho
        G
honestamente
     A
Mas esse quer construir
       G
um país
C#m
E não abandoná-lo com 

uma pasta de dólares
G
O bom burguês é como 

o operário
A                        G
É o médico que cobra menos 

pra quem não tem
A                       G
E se interessa por seu povo 

C#m
Em seres humanos vivendo como bichos
G
Tentando te enforcar na janela do carro
      A          G
No sinal, no sinal
      A          G         B
No sinal, no sinal, no sinal
           E
A burguesia fede
       A
A burguesia quer ficar rica
              C
E enquanto houver burguesia
B                  A
Não vai haver poesia. 

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